Exclusivo

Sociedade

Elevador da Glória: “Esta tragédia só acontece perante a falência de um conjunto de sistemas”, alerta especialista

Elevador da Glória: “Esta tragédia só acontece perante a falência de um conjunto de sistemas”, alerta especialista
António Pedro Ferreira

“Quebra ou rutura do cabo” é a explicação mais provável, mas os dois sistemas de travões também falharam. Guarda-freios são “os verdadeiros sistemas de alerta"

Elevador da Glória: “Esta tragédia só acontece perante a falência de um conjunto de sistemas”, alerta especialista

Jaime Figueiredo

Jornalista/Coordenador-Geral de Infografia

O ascensor da Glória existe há 140 anos e funciona com um par de cabines numa lógica de contrapeso: uma em cima, junto ao Bairro Alto, a outra em baixo, na Praça dos Restauradores, e é o peso de uma que ajuda a deslocar a outra. Estão ligadas por um cabo, numa estrutura de roldanas. “Estes ascensores têm sistemas de redundância de travagem. Há um sistema manual acionado pelo guarda-freio e outro automático que deteta movimentos involuntários ou aceleração excessiva, bloqueando as rodas e diminuindo a velocidade”, explica Carlos Oliveira Cruz, professor do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (IST). “Esta tragédia só pôde acontecer perante a falência de um conjunto de sistemas. Não é normal nem expectável e há uma estupefação entre quem conhece estas estruturas.”

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate