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Sociedade

No interior, a saúde fica longe demais

Alice Mendes e José Eusébio, de 80 e 83 anos, são avaliados mensalmente por Sílvia Antunes.  A enfermeira está à frente da Unidade Móvel de Saúde de Oleiros desde 2023
Alice Mendes e José Eusébio, de 80 e 83 anos, são avaliados mensalmente por Sílvia Antunes. A enfermeira está à frente da Unidade Móvel de Saúde de Oleiros desde 2023
Pedro Reis Martins

Oleiros. Profissionais de saúde, bombeiros, técnicos e autarquia tentam contornar as distâncias, a falta de médicos e a escassez de transportes

Maria Monteiro

Jornalista

Arminda Alves, de 73 anos, tinha uma consulta marcada, mas não havia quem a levasse da Cava, aldeia com cerca de 30 habitantes na freguesia da Madeirã, em Oleiros, ao centro de saúde na vila, a 16 quilómetros. Sem viatura própria ou retaguarda familiar, normalmente apanharia o autocarro gratuito do município, que parte uma vez por semana — mas este só passaria no dia seguinte. “Fui com a minha vizinha e pagámos o táxi a meias”, €35 ida e volta, conta ao Expresso. “O doutor fez assim para irmos as duas.”

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