Estão sentados no chão, por entre pequenos arbustos, ao sol tórrido do meio-dia, na avenida marginal, epicentro de Ponta Delgada, ilha de São Miguel. Manuel e Carlos, nomes fictícios, preparam mais uma dose de sintética. Parecem incólumes ao rebuliço dos carros ou das pessoas que por ali passam. Um tem um isqueiro, o outro um pequeno maçarico. Precisam de lume para aquecer “a chinesa”, um pequeno balão de vidro, volumétrico, com um tubo onde é aquecida a substância e por onde sai o vapor que tanto querem inalar. “É 24/7”, diz Manuel. “Quero consumir a toda a hora, gasto 200 euros por dia nisto.
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