Operação Marquês: Sócrates acusa juíza de “complexo de autoridade”, magistrada responde: “Quem dirige os trabalhos sou eu”

Ex-primeiro-ministro quer falar no julgamento que tentou e ainda tenta impedir e assume guerra com a juíza Susana Seca
Ex-primeiro-ministro quer falar no julgamento que tentou e ainda tenta impedir e assume guerra com a juíza Susana Seca
Jornalista
Fotojornalista
Apesar do calor abrasador, e tal como a esmagadora maioria dos arguidos do sexo masculino que se sentam lado a lado no banco dos réus, José Sócrates apresentou-se de fato e gravata no primeiro dia do julgamento da Operação Marquês. No bolso interior do casaco azul escuro, guardava um cartão de generosas dimensões com anotações escritas a caneta. Ainda espreitou uma vez ou duas para as notas, mas apesar de ter manifestado vontade em falar, só conseguiu fazê-lo para as câmaras de televisão, quando entrava e saía do edifício A do Campus de Justiça que inaugurou há 16 anos, em julho de 2009, quando era chefe de um Governo do Partido Socialista.
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