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Quase 30% dos trabalhadores dizem sofrer assédio no trabalho: “Há uns anos aceitava-se mais um chefe que berrava, destratava e humilhava"

Mulheres e trabalhadores com doença crónica são os que apresentam maior risco de burnout
Mulheres e trabalhadores com doença crónica são os que apresentam maior risco de burnout
Getty Images

Número de profissionais que dizem ser vítimas de assédio laboral aumentou 11 pontos percentuais em apenas dois anos. Inquérito feito a quatro mil inquiridos de diferentes sectores. Aumento da consciencialização sobre o que é o assédio pode explicar subida dos números

Cerca de um em cada quatro trabalhadores (27,7%) diz ser “alvo de ameaças ou outras formas de abuso físico ou psicológico no trabalho”, como insultos, humilhação ou assédio sexual, segundo um inquérito realizado pelo Laboratório Português dos Ambientes de Trabalho Saudáveis (Labpats) que abrangeu quase quatro mil inquiridos de diferentes sectores. Os resultados, a que o Expresso teve acesso, são relativos a 2024 e mostram um aumento consistente do número de pessoas que afirmam ser vítimas de assédio laboral: eram 16,5% em 2022, 20% em 2023 e 27,7% no ano passado.

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