Uma nova geração começou a nascer no início deste ano. São os primeiros nativos da inteligência artificial, vão crescer rodeados de automatismos, terão uma vida mais longa do que a dos pais e mais tempo para viver com os netos. Quase todos vão chegar ao século XXII e terão entre 61 e 75 anos no réveillon de 2100. É provável que cresçam com poucos irmãos biológicos e que as histórias das famílias grandes não passem de fotografias nos álbuns dos avós. Os seus pais serão os jovens de hoje, uns ainda Millennials, outros já geração Z, experientes em crises sociais, económicas e financeiras, com vidas aceleradas e totalmente digitais, ainda que mais atentos aos efeitos da tecnologia em excesso e da falta de cuidado com o ambiente. Poucas são as certezas sobre o que será mesmo a vida dos que nascerem entre 2025 e 2039, mas sabe-se que são os últimos a ter pais que ainda foram crianças sem telemóvel.
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