Há seis meses à frente do Ministério do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho tem uma pasta vasta entre mãos. Na primeira entrevista de fundo dada ao Expresso defende o acordo de repartição da água dos rios Tejo e Guadiana, assinado esta semana com Espanha, e diz que “não houve um perdão a Espanha [pela água captada ilegalmente durante 20 anos] porque nunca apresentámos a conta”. Perante os anúncios de novas infraestruturas para a água, assegura que “não se farão transvases” do Minho para o Algarve, mas equaciona levar água do Alqueva para a barragem de Santa Clara, no Litoral alentejano. O não cumprimento de metas no sector dos resíduos e o aumento da deposição em aterro são “a pior herança” que recebeu e a área dos transportes é a que lhe causa “maior preocupação”.
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