Como um sacerdote a produzir um oráculo em Delfos, na Antiga Grécia, o ex-presidente do PSD Marques Mendes disse há quase três semanas, num dos seus comentários de domingo em direto na SIC, quase tudo o que agora se sabe, desde que foi anunciado na sexta-feira passada o novo procurador-geral da República: não estando Joana Marques Vidal já entre os vivos, deveria ser escolhido para a função “alguém do seu círculo profissional mais próximo”. E quando a jornalista lhe perguntou sobre a hipótese de ser alguém mais novo, o ex-dirigente social-democrata argumentou que a “idade não é o mais relevante”, acrescentando que tinha a certeza de que ia ser uma “escolha sólida”.
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