A velocidade de circulação dos autocarros em Lisboa e no Porto atingiu mínimos históricos, o que contraria o objetivo de os tornar mais atrativos do que o automóvel particular. Mas em cidades com carros a mais, trânsito intenso e mau estacionamento, é difícil conseguir que os autocarros andem de forma fluida — a não ser que possam circular em vias reservadas a transportes públicos. O problema é que o número de quilómetros de corredores BUS não está a crescer: pelo contrário, em Lisboa diminuiu ligeiramente e no Porto mantém-se igual há três anos. Para as empresas responsáveis por serviços de autocarros urbanos, a extensão atual é “claramente insuficiente” e contribui para tornar o transporte rodoviário ainda menos competitivo.
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