Má gestão dos combustíveis deixa o país vulnerável: “É como acender um fósforo numa cozinha com o gás ligado"

Em quatro dias arderam quase seis vezes mais hectares do que no resto do ano. Especialistas lembram que há muito a fazer na prevenção
Em quatro dias arderam quase seis vezes mais hectares do que no resto do ano. Especialistas lembram que há muito a fazer na prevenção
Em apenas quatro dias as chamas consumiram 92 mil hectares, quase seis vezes mais do que a área ardida desde o início do ano até então, de acordo com o relatório provisório emitido na quarta-feira à noite pelo Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR). Os mais de 100 mil hectares já ardidos este ano colocam 2024 como o quarto pior nos últimos dez, mas “este ano pode bem vir a ficar como o segundo pior a seguir a 2017” (arderam então 500 mil hectares), segundo fonte do SIGFR, que também olha para a mancha captada pelos satélites do sistema europeu Copernicus (mais de 140 mil hectares ardidos) e para o que se projeta em termos de meteorologia até final do ano.
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