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Governo da Madeira recusou aderir a plano nacional que garantia apoio imediato no combate ao fogo

O fogo galgou zonas escarpadas de difícil acesso fustigado por ventos erráticos que dificultam o combate aéreo e apeado
O fogo galgou zonas escarpadas de difícil acesso fustigado por ventos erráticos que dificultam o combate aéreo e apeado
Helder Santos/AFP/Getty Images

Meios de combate poderiam ter sido agilizados mais cedo se o governo regional tivesse aderido ao Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos. Recusa teve por base o argumento da autonomia. Especialistas criticam decisão

Até esta quinta-feira, o fogo que lavra na Madeira há 10 dias continuava a não dar tréguas e a ameaçar avançar para o Pico do Areeiro e descer para o Parque Ecológico do Funchal. Foram posicionados homens e autotanques para travar o avanço das chamas e as autoridades regionais esperavam pôr a funcionar os dois Canadair, enviados ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para descarregar seis mil litros de água de cada vez nas áreas da cordilheira central, se o vento permitir. Como admitiu o próprio presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, a quantidade de água doce que os aviões vão recolher ao Porto Santo não pode ser descarregada sobre terrenos agrícolas nem casario. Entretanto prevê-se chuva.

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