Vivemos numa era em que qualquer sítio com menos de 4,5 estrelas no Google é considerado um pardieiro; simultaneamente, todos os restaurantes no Instagram julgam ser o Noma, em Copenhaga
Os restaurantes lisboetas enfrentam uma crise. Segundo uma reportagem do “Diário de Notícias” que ouviu vários chefes da cidade, há cada vez mais oferta e cada vez mais pelintras. Conceitos de cozinha aberta que acabam em restaurantes entaipados. Clientes que hesitam entre ter uma refeição entregue em casa por dez euros e a possibilidade de comer num balcão por vinte contos. Restaurantes feitos para turistas, vazios, sem um único turista; restaurantes feitos para locais, cheios, sem um único local. A restauração lisboeta não está para trespasse, mas parece ter entrado num período de “volto já”.
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