Exclusivo

Sociedade

“Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos

O Governo levou dois anos a equiparar o subsídio de risco dos militares ao da GNR
O Governo levou dois anos a equiparar o subsídio de risco dos militares ao da GNR

Faltam militares na GNR de norte a sul do país, o que está a comprometer o policiamento de proximidade, as ações de fiscalização no terreno e até a resposta às queixas da população. No sistema informático, porém, estas falhas estarão a ser "escondidas" porque os militares têm registado atos administrativas como sendo ações operacionais no terreno, denunciam vários oficiais contactados pelo Expresso

Sem militares em ações de patrulhamento ou fiscalização, os comandos territoriais da GNR têm estado a inserir no sistema informático dados administrativos, registados como ações operacionais. A GNR tem estado “aquartelada nos postos, uma inércia policial em que temos viaturas, não temos homens e sobram ocorrências em fila, à espera de que a patrulha disponível resolva uma, para depois avançar”, conta um oficial superior do comando da GNR, que à semelhança de outros, invocou o regime disciplinar para prestar declarações sob anonimato.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate