Como no rescaldo de um jogo de futebol aguardado com ansiedade, quando um esforço de anos pode ser deitado fora em segundos por um remate ao lado do capitão de equipa, os comentários de apoio ou repúdio que se seguem a uma entrevista decisiva, se vierem de colegas, podem ser sempre vistos como inquinados. Numa ronda confidencial feita pelo Expresso a oito magistrados com larga experiência no Ministério Público (MP) (e que não aceitariam falar em on pelas funções que ocupam) sobre a entrevista que a procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, deu à RTP na segunda-feira, as opiniões dividiram-se, num sinal claro do mal-estar que se vive atualmente dentro de casa.
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