A restauração tradicional do Alentejo tornou-se num cliché desenxabido e o país parece continuar a aplaudir e a gostar de pagar coelho por lebre
À entrada, balcão em tijoleira e um telheiro interior. Primeiro alerta. Balcão em tijoleira e telheiro interior costumam ser indicadores de “fake alentejano”. O embuste aparece por todo o país, de Gaia a Albufeira, como se fosse mobiliário pré-embalado do Leroy Merlin. O segundo sinal de perigo são os recortes de jornais, os prémios e os diplomas. Nas paredes está emoldurada a crónica de um crítico gastronómico dos anos 90 onde se louva “o cozido de grão resplandecente, com os enchidos e as verduras da ordem” e ao lado vê-se uma distinção da autarquia local: 2º lugar no Concurso Peixes de Rio 2006.
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