Exclusivo

Sociedade

Na freguesia das 71 nações estalou o racismo

Na freguesia das 71 nações estalou o racismo
Rui Duarte Silva

Presidente da junta acredita que o Bonfim continuará a ser um lugar multicultural, onde todos podem ter um lugar para viver e trabalhar

Na freguesia das 71 nações estalou o racismo

Joana Ascensão

Jornalista

A partir da rua é possível imprimir um retrato do Bonfim. Ali se vive a dinâmica habitual de uma freguesia do centro de uma grande cidade. Alguns turistas passeiam-se de calções pelas ruas, coincidindo com a chegada do calor. Os cafés exibem as esplanadas cheias. Ouvem-se crianças no recreio da escola. Os idiomas são variados. Alguns impercetíveis. Passeiam-se as motos e as bicicletas, no rodopio típico das mochilas das empresas de entrega de comida. E, no ecossistema, salta à vista uma realidade ausente do Porto algumas décadas atrás: a confluência de muitas nações diferentes. Exemplo disso é o primeiro troço da rua Fernandes Tomás, que liga o Campo 24 de Agosto à rua de Santos Pousada. Só ali convivem cinco negócios de imigrantes: um florista iraniano, uma loja coreana, um restaurante brasileiro, um cabeleireiro cabo-verdiano e uma loja turca, entretanto encerrada.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jascensao@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate