
Presidente da junta acredita que o Bonfim continuará a ser um lugar multicultural, onde todos podem ter um lugar para viver e trabalhar
Presidente da junta acredita que o Bonfim continuará a ser um lugar multicultural, onde todos podem ter um lugar para viver e trabalhar
Jornalista
A partir da rua é possível imprimir um retrato do Bonfim. Ali se vive a dinâmica habitual de uma freguesia do centro de uma grande cidade. Alguns turistas passeiam-se de calções pelas ruas, coincidindo com a chegada do calor. Os cafés exibem as esplanadas cheias. Ouvem-se crianças no recreio da escola. Os idiomas são variados. Alguns impercetíveis. Passeiam-se as motos e as bicicletas, no rodopio típico das mochilas das empresas de entrega de comida. E, no ecossistema, salta à vista uma realidade ausente do Porto algumas décadas atrás: a confluência de muitas nações diferentes. Exemplo disso é o primeiro troço da rua Fernandes Tomás, que liga o Campo 24 de Agosto à rua de Santos Pousada. Só ali convivem cinco negócios de imigrantes: um florista iraniano, uma loja coreana, um restaurante brasileiro, um cabeleireiro cabo-verdiano e uma loja turca, entretanto encerrada.
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