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O coração elétrico do hospital de Ponta Delgada ardeu e não há data para voltar à vida

O coração elétrico do hospital de Ponta Delgada ardeu e não há data para voltar à vida
Hugo Moreira

Constrangimentos pelo encerramento do Hospital de Ponta Delgada são vários e multiplicam-se. Doentes foram enviados para outras ilhas do arquipélago dos Açores e há casos oncológicos sem acesso a tratamento. Instalação de hospital de campanha sem data definida

Na fachada da entrada principal do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, nada indica que aquele é, por estes dias, um hospital fantasma: inoperacional, encerrado, sem doentes e com poucos funcionários.

Encostado a uma das portas de entrada está Mário Almeida. É doente oncológico e tinha o tratamento semanal marcado para esta terça-feira. Não o fez, nem sabe quando o fará.

“Na recepção informaram-me que não tinham informação para me dar em relação ao meu tratamento e que tenho que aguardar alguma indicação por parte do hospital”, explica ao Expresso. Entre tristeza e resignação, Mário Almeida espera que a solução para os doentes oncológicos que necessitam do HDES não demore. “Eu desejo que esta situação seja resolvida o mais depressa possível porque no meu caso, como sou doente oncológico, dependo muito do tratamento”, diz.

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