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A importância dos rankings das escolas, de valorizar professores e um novo manifesto para a Ciência. O que pensa o novo ministro da Educação

A importância dos rankings das escolas, de valorizar professores e um novo manifesto para a Ciência. O que pensa o novo ministro da Educação

Nos artigos que tem vindo a publicar no Observador e em várias intervenções públicas Fernando Alexandre tem falado sobretudo sobre economia, mas também sobre qualificações e a importância de “melhorar a vida dos professores e o funcionamento da escola pública”

A importância dos rankings das escolas, de valorizar professores e um novo manifesto para a Ciência. O que pensa o novo ministro da Educação

Isabel Leiria

Jornalista

Foi um dos nomes que causou surpresa após o anúncio da orgânica do Governo que toma posse esta terça-feira. Fernando Alexandre, o até agora professor associado na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, vice-presidente do Conselho Económico e Social e consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) não constava das listas de ministeriáveis para a Educação, nem tão pouco era reconhecido no meio pelas posições que pudesse ter nesta área. Na televisão e nos jornais, nomeadamente no Observador, onde era colunista, tem refletido sobretudo sobre a economia portuguesa, modelos de desenvolvimento e produtividade, com críticas e farpas ao anterior executivo.

Mas o tema da Educação foi também alvo de algumas considerações por parte de Fernando Alexandre. Não sobre pedagogia, organização curricular, avaliação dos alunos ou gestão de escolas, mas sobretudo em torno da importância de ter um sistema público de qualidade, capaz de fazer diminuir as desigualdades socioeconómicas de origem e de garantir que o enorme aumento das qualificações que se registou no país nas últimas décadas se repercuta num aumento de produtividade equivalente, que não tem acontecido.

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