Um casal com duas crianças acolheu recentemente uma cunhada e a filha dela, por não terem casa onde ficar. Vivem agora os seis num apartamento de duas assoalhadas, obrigados a partilhar os quartos até que uma solução melhor apareça. Só um dos adultos tem atualmente trabalho e o que ganha não chega para todos. As prestações da casa ao banco já entraram em incumprimento e o aperto que sentem não é só pela falta de espaço: estão dependentes de ajuda alimentar, mas, esta semana, quando iam buscar o cabaz, perceberam que a instituição já não tinha nenhum disponível. Em desespero, por não saberem mais que volta dar à vida, contactaram o gabinete de proteção financeira da Deco, ao qual têm chegado muitas outras famílias na mesma situação.
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