Depois de ter sido enfraquecida para passar no Parlamento Europeu, há cerca de um mês, a Lei do Restauro da Natureza acaba de ficar na gaveta, esta segunda-feira, ao ser retirada da agenda da cimeira de ministros do Ambiente da União Europeia. A legislação em causa pretende recuperar, pelo menos, 20 % das zonas terrestres e marítimas da UE até 2030 e restaurar os ecossistemas degradados até 2050, sendo um dos pilares do Pacto Ecológico Europeu.
A decisão foi tomada pela presidência belga do Conselho Europeu, tendo em conta a posição de iminente chumbo da Hungria, Itália e de outros países governados pela ala mais à direita, que punham em causa a aprovação, fruto também dos protestos dos agricultores.
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