
Abusados querem que Igreja pague a todos por igual, como acontece na Suíça, discordando assim do modelo proposto pelo grupo Vita, que defende diferentes valores consoante os casos
Abusados querem que Igreja pague a todos por igual, como acontece na Suíça, discordando assim do modelo proposto pelo grupo Vita, que defende diferentes valores consoante os casos
Jornalista
As vítimas de abusos sexuais cometidos por padres católicos não concordam com o modelo proposto pelo Grupo Vita de atribuir indemnizações com valores diferentes, avaliando cada caso concreto. E defendem que o grupo criado pela Igreja para receber e denunciar casos de pedofilia, que é liderado pela psicóloga Rute Agulhas, deveria seguir o modelo suíço. Em fevereiro, as autoridades de Berna pagaram €26 mil a cada uma das mais de 12 mil pessoas que tinham sido alvo de maus-tratos sexuais por parte de sacerdotes. “A Igreja não pode estar a escalonar as indemnizações. O próprio bispo José Ornelas já referiu que não se pode medir o sofrimento das vítimas”, critica António Grosso, dirigente da Associação Coração Silenciado, que representa vítimas de abusos na Igreja.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt