
À falta de poderio tecnológico, a UE aposta as fichas todas num regulamento pioneiro com o objetivo de influenciar as regras da inteligência artificial em todo o mundo. A entrada em vigor prevê-se para abril. Multas podem chegar aos €35 milhões
À falta de poderio tecnológico, a UE aposta as fichas todas num regulamento pioneiro com o objetivo de influenciar as regras da inteligência artificial em todo o mundo. A entrada em vigor prevê-se para abril. Multas podem chegar aos €35 milhões
A primavera marca sempre um reinício, e no Parlamento Europeu há a expectativa de que a próxima safra de ferramentas de inteligência artificial (IA) já floresça à sombra do novo regulamento aprovado no plenário de Estrasburgo a 13 de março. Depois da aprovação pelos eurodeputados fica só a faltar a ratificação pelo Conselho de Governos da UE, e a publicação no jornal oficial da UE para o Regulamento da IA (AI Act) entrar em vigor sem “execuções” ou “transposições” nos Parlamentos de cada país. Entre Bruxelas e Estrasburgo aponta-se para uma entrada em vigor a partir de abril. A larga maioria dos artigos só entra em vigor ao cabo de dois anos — mas empresas, entidades públicas e cidadãos ficam obrigados a respeitar o regime de usos proibidos da IA seis meses após a publicação do Regulamento. Se não o fizerem, arriscam multas que valem 7% da faturação anual ou €35 milhões. O que pressupõe a existência de reguladores da IA para todos os Estados-membros.
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