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Adiado julgamento de ativista acusado de crime de dano a vestuário de Luís Montenegro

Adiado julgamento de ativista acusado de crime de dano a vestuário de Luís Montenegro
ANDRE KOSTERS/Lusa

Vicente Magalhães era para ter sido julgado esta terça-feira por “danos” causados à roupa do líder da AD e de duas outras pessoas indiretamente salpicadas pela tinta verde durante a campanha eleitoral. Porém, o julgamento não aconteceu devido à greve dos funcionários judiciais e ficou adiado sine die. Os casos de tinta contra os ministros do Ambiente, Duarte Cordeiro, e das Finanças, Fernando Medina, nunca chegaram a tribunal

Adiado julgamento de ativista acusado de crime de dano a vestuário de Luís Montenegro

Carla Tomás

Jornalista

Na véspera de comparecer no Tribunal de Pequena Criminalidade, no Campus de Justiça de Lisboa, esta terça-feira, Vicente Magalhães ficou a saber que estava acusado de três “crimes de dano”: um por ter sujado com tinta verde o fato do líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, e os outros dois por ter salpicado o vestuário de duas outras pessoas que se encontravam próximo (uma fotógrafa do CDS e um agente policial à paisana).

O crime de dano prevê uma pena de prisão que pode ir até três anos ou com pena de multa. Vicente Magalhães não responde por qualquer crime de ofensa à integridade física do candidato da AD.

Tudo aconteceu durante uma ação de campanha à entrada da Bolsa de Turismo de Lisboa, na manhã de 28 de fevereiro.

No mesmo dia, o presidente do PSD formalizou uma queixa contra o ativista, ironizando mais tarde sobre a situação, ao dizer que “o protesto não foi muito amigo do ambiente”, por tê-lo obrigado “a estar mais de uma hora debaixo de água só para tirar do corpo e do cabelo os resquícios da tinta”. Disse ainda que tinha a pele irritada no rosto e no pescoço.

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