As gerações mais velhas veem os jovens de hoje como demasiado digitais, superficiais, acelerados, impacientes e pouco autónomos. São os que já não brincaram na rua, que nasceram com internet, que não largam o telemóvel, que não tiram os fones, os que já não leem livros nem jornais. Aos olhos deles próprios — a Geração Z, entre os 14 e os 28 anos, com acesso ao mundo inteiro no telemóvel, a viverem entre duas crises e uma pandemia, meio século depois do 25 de Abril —, as lentes dos mais velhos não dão o retrato completo.
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