Todos os concelhos do continente vão ter um “radar social” para diminuir o isolamento. Políticas sociais pouco viradas para a autonomia podem explicar a posição de Portugal face à média europeia
Nuno Botelho
Depois de tantos anos a acordar de madrugada para entrar ao serviço na cafetaria do Apolo 70, em Lisboa, ou nas cozinhas dos hotéis onde trabalhou uma boa parte da vida, Maria Teresa não consegue perder o hábito de, ainda hoje, se levantar todos os dias às cinco e meia da manhã. Começa por dar uma volta à casa, toma a primeira leva de medicação, dá comida ao “Farrusco” — o gato de oito anos que é “um guarda-costas e que odeia que lhe peguem ao colo” —, arranja-se e, ainda antes das nove da manhã, já está a cumprir o ritual de beber a bica no mesmo café de sempre, onde já todos a conhecem.
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