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Sociedade

“Os terapeutas de saúde mental podem vir a ser substituídos por realidade virtual no tratamento de alguns casos”

Pedro Gamito é responsável pelo HEI-Lab - Digital Human Environment Interaction Lab, da Universidade Lusófona, em Lisboa
Pedro Gamito é responsável pelo HEI-Lab - Digital Human Environment Interaction Lab, da Universidade Lusófona, em Lisboa
TIAGO MIRANDA

Nos últimos anos têm sido desenvolvidas várias aplicações de realidade virtual para problemas de saúde mental, nomeadamente para o tratamento de fobias. "Muitos terapeutas já perceberam que estas tecnologias são uma alternativa e que vieram para ficar", diz Pedro Gamito

“Os terapeutas de saúde mental podem vir a ser substituídos por realidade virtual no tratamento de alguns casos”

Helena Bento

Jornalista

“Os terapeutas de saúde mental podem vir a ser substituídos por realidade virtual no tratamento de alguns casos”

Tiago Miranda

Fotojornalista

Quando Pedro Gamito assumiu funções, em 2005, como diretor do Laboratório de Psicologia Computacional da Faculdade de Psicologia e Ciências da Vida da Universidade Lusófona, em Lisboa, a aplicação de tecnologias de realidade virtual à saúde mental não era uma realidade em Portugal, mas nos últimos anos foram dados alguns passos nesta área.

Têm sido desenvolvidas e utilizadas aplicações no tratamento de fobias, bem como para a estimulação cognitiva de pacientes com AVC, traumatismo cranioencefálico e perturbações causadas pelo uso de substâncias. “Suspeito que o terapeuta biológico possa vir a ser substituído por ferramentas de realidade virtual ou ‘chatbots’ no tratamento ou acompanhamento de algumas situações menos complexas", diz o investigador, que participou recentemente, como palestrante, na primeira edição do PIN Tech Day, simpósio dedicado aos "novos paradigmas da tecnologia aplicada à saúde mental", promovido pelo centro clínico PIN - Partners in Neuroscience e realizado na Nova SBE, em Carcavelos.

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