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Grupo AFA disse como concurso público devia decorrer, para afastar concorrentes, e Pedro Calado obedeceu

Grupo AFA disse como concurso público devia decorrer, para afastar concorrentes, e Pedro Calado obedeceu
Antonio Pedro Ferreira

O modo como o governo regional Madeira geriu o concurso público da sua maior obra pública dos últimos anos — o novo hospital central da Madeira — foi decidido pela equipa do empresário Avelino Farinha. As instruções foram dadas num e-mail enviado a Pedro Calado em 2020, quando o autarca do Funchal era o número dois de Miguel Albuquerque

Grupo AFA disse como concurso público devia decorrer, para afastar concorrentes, e Pedro Calado obedeceu

Micael Pereira

Grande repórter

Grupo AFA disse como concurso público devia decorrer, para afastar concorrentes, e Pedro Calado obedeceu

Hugo Franco

Jornalista

Ao contrário do que é habitual noutros casos de corrupção, onde os envolvidos têm o cuidado de não deixar nada escrito, no enredo relacionado com a região autónoma da Madeira que tem estado a ser investigado em três inquéritos-crimes pelo DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal) há um episódio que revela até onde pode ir o excesso de confiança de que nada de mal vai acontecer mesmo quando o que está em causa é um crime que dá direito a prisão.

O Ministério Público intercetou um e-mail enviado em 2020 pelo CEO da Afavias, uma empresa de construção do grupo AFA, controlado pelo empresário Avelino Farinha, ao então vice-presidente do governo regional, Pedro Calado, em que dava instruções claras de como o executivo deveria proceder relativamente à construção do futuro hospital central da Madeira.

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