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Fim da lei da redução dos pesticidas representa “um dia negro para o ambiente e para a saúde”, dizem ambientalistas

Fim da lei da redução dos pesticidas representa “um dia negro para o ambiente e para a saúde”, dizem ambientalistas
VALENTYN OGIRENKO/REUTERS

A decisão da Comissão Europeia de recuar no corte de 50% dos pesticidas químicos sintéticos na agricultura é vista como “um retrocesso” pela associação Zero e uma “cedência à indústria agroquímica” pela rede de organizações ambientalistas PAN Europe. Já a CONFAGRI diz que se trata “de elementar bom senso”

Fim da lei da redução dos pesticidas representa “um dia negro para o ambiente e para a saúde”, dizem ambientalistas

Carla Tomás

Jornalista

“Um retrocesso” – é assim que Pedro Horta, da associação Zero, classifica a retirada da Lei da Redução dos Pesticidas, uma peça central do Pacto Ecológico Europeu.

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula Von der Leyen, comunicou esta terça-feira a decisão na sequência dos recentes protestos dos agricultores, argumentando que a legislação proposta por Bruxelas em junho de 2022 é “um símbolo de polarização” e fora rejeitada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.

O projeto legislativo, integrado na estratégia “Do Prado ao Prato”, pretendia cortar em 50% a utilização de produtos fitofarmacêuticos químicos sintéticos em toda a UE até 2030, em comparação ao usado no período 2015-2017.

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