As longas esperas nas urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a contagiar as unidades privadas na Grande Lisboa. O atendimento permanente dos três grandes hospitais privados tem registado uma afluência muito elevada, com entradas de doentes graves a precisarem de reanimação. Já há casos de fechos temporários dos serviços.
“Estamos a viver com a incapacidade do SNS e a ser assoberbados por uma avalancha de pessoas. De 70 a 80 atendimentos por dia, passámos para mais de 100 e já tivemos 140, para uma equipa de três médicos”, conta um especialista em medicina interna da CUF Sintra. “Na semana passada, a meio do dia tínhamos 66 doentes para observar. Às 22 horas estávamos a ver os doentes do meio-dia. Nunca aconteceu e tivemos de fechar a admissão.”
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