Apesar dos esforços feitos nos últimos anos, o Estado português precisa de melhorar a eficiência do seu sistema para promover a integridade e prevenir a corrupção nos cargos de topo do Governo. A conclusão é do Grupo de Estados Contra a Corrupção (GRECO), que publica esta quarta-feira o relatório da quinta ronda de avaliação a Portugal e deixa 28 recomendações para colmatar as falhas identificadas.
“Estas deficiências prejudicam efetivamente a credibilidade dos esforços de Portugal para reforçar o sistema de integridade aplicável aos cargos executivos de topo e precisam de ser abordados com forte vontade política e seguidas com determinação”, defende o órgão do Conselho da Europa (CoE).
Afinal, nota o GRECO, apesar de Portugal estar na 33.ª posição do Índice de Perceção da Corrupção (que inclui 180 países), 88% dos portugueses acreditam que a corrupção no Governo é um grande problema (muito acima da média europeia, que está nos 62%). Mais, 41% são da opinião que o problema se agravou nos 12 meses anteriores.
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