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"Portugal contrariou tudo o que se sabe sobre políticas educativas eficazes e o resultado está à vista"

"Portugal contrariou tudo o que se sabe sobre políticas educativas eficazes e o resultado está à vista"
Rui Oliveira

Em entrevista ao Expresso, João Marôco, investigador do ISPA e especialista em estatísticas de educação, analisa os fatores que explicam o declínio acentuado dos resultados dos jovens portugueses no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) e aponta o dedo ao fim dos exames do 4.º e do 6.º anos

Como se explica o declínio acentuado nos resultados dos alunos portugueses a Matemática e Leitura?

Ao contrário do que acontecia com todos os outros países da OCDE, que estavam a decrescer nos resultados do PISA em todas as áreas, Portugal registava, até 2015, uma tendência crescente. Ora, o que é que se alterou no sistema educativo nacional entre 2015 e 2022? Houve uma alteração de políticas educativas que, entre outras coisas, pôs fim aos exames do 4º e do 6º anos. Vários estudos internacionais têm concluído que uma das medidas educativas que tem mais efeitos de curto prazo nos resultados é a introdução ou, pela negativa, a remoção de avaliações com consequências para os alunos e para as escolas.

Porquê?

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