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Sociedade

“Crianças marginalizadas têm um preço muito grande para a sociedade, os custos de ter um adulto preso são tremendos”

“Crianças marginalizadas têm um preço muito grande para a sociedade, os custos de ter um adulto preso são tremendos”
Nuno Fox

Identificar quem são as famílias excluídas da sociedade e intervir desde cedo para evitar custos maiores no futuro ou repatriar as crianças do Estado Islâmico que estão em campos-prisões na Síria são algumas das recomendações do diretor do Centro de Investigação Global da UNICEF, Bo Viktor Nylund. Em entrevista ao Expresso, comenta os mais recentes resultados do “Report Card 18 - pobreza infantil nos países ricos”, que destaca a progressão de Portugal no combate a este problema

O “Report Card 18 - pobreza infantil nos países ricos” foi lançado esta quinta-feira. O que nos pode adiantar e quais as conclusões mais importantes?
A maioria do nosso trabalho é sobre países de baixos e médios rendimentos porque, claro, existimos para servir as crianças mais pobres do mundo. Mas temos algum trabalho mais focado nas nações mais ricas e, desde 2000, a cada 18 meses, a UNICEF lança um relatório focado em países com rendimentos mais altos. Esta é a quinta vez que nos focamos na pobreza infantil, considerando quer a pobreza monetária, quer a pobreza não monetária. O objetivo é valorizar alguns dos países que estão a melhorar e a fazer um bom trabalho, compreendendo os bons sistemas que têm para responder a esta situação. Por outro lado, se os países estiverem no fundo deste ranking, os governos não ficam muito contentes, mas, ao mesmo tempo, dá a oportunidade aos nossos grupos no local de debaterem e oferecer-lhes ajuda.

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