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Há mais SNS, mas não chega: o que António Costa fez e não fez durante oito anos de governação

Há mais SNS, mas não chega: o que António Costa fez e não fez durante oito anos de governação
Rui Oliveira

Governo cessante reforçou a rede e o resultado não é o esperado. Há mais utentes sem médico e profissionais frustrados

Entre a chegada e a saída do primeiro-ministro demissionário, o diagnóstico ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) revela-se muito favorável. No entanto, os sinais positivos mascaram um sintoma de frustração sem precedentes. Para um investimento que nunca foi tão elevado, e com tantos recursos humanos, a rede assistencial pública tinha de estar muito melhor e todos, dos profissionais à população, satisfeitos.

O orçamento da Saúde cresceu de €9 mil milhões para quase €15 mil milhões em 2023 e as transferências para o SNS não ficaram aquém: dos menos de €8 mil milhões para mais de €12 mil milhões. Com muito mais dinheiro, o Governo reforçou os recursos humanos, de 120 mil para 150 mil profissionais, em todas as áreas na linha da frente da prestação de cuidados. Por exemplo, de 25.308 médicos para 31.690, de 38.678 enfermeiros para 50.576 ou aumentando os técnicos de diagnóstico e terapêutica de 7580 para 9783 até agosto passado.

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