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“Chegaram em dois carros de matrícula francesa”: polícias investigam agressões a ativistas pró-Palestina e subida de ódio antissemita

“Chegaram em dois carros de matrícula francesa”: polícias investigam agressões a ativistas pró-Palestina e subida de ódio antissemita
Tuomas A. Lehtinen/GETTY IMAGES

Ativistas pró-Palestina acusam um grupo de seis pessoas de agressões em vigílias no Porto. Autoridades detetaram um crescimento do discurso antissemita nas redes sociais

“Chegaram em dois carros de matrícula francesa”: polícias investigam agressões a ativistas pró-Palestina e subida de ódio antissemita

Hugo Franco

Jornalista

Ativistas pró-Palestina queixam-se que foram agredidos por um grupo de seis pessoas com capacetes de mota. Os episódios de violência terão ocorrido em três das vigílias diárias que se têm realizado na Praça Humberto Delgado, em frente a Câmara Municipal do Porto. “Foram sempre as mesmas seis pessoas, que chegaram ao local em dois carros de matrícula francesa. Eram todos muito novos e não falavam em língua portuguesa, pelo que ninguém entendeu o que eles disseram durante as agressões”, conta Elisabete Afonso Lopes, dirigente da Rede Unitária Antifascista (RUA), uma das promotoras das vigílias. O relato é corroborado por Vasco Santos, também dirigente da RUA e candidato do Movimento Alternativa Socialista às eleições europeias de 2019. “Além das agressões, eles tentavam tirar as bandeiras pró-Palestina dos ativistas.”

Segundo estes dois dirigentes, a chegada dos agressores aconteceu sempre ao final da noite, altura em que as ações de solidariedade estavam a terminar. “Eles apareceram em horas diferentes, quando estavam menos manifestantes na rua e as pessoas se dispersavam”, salienta Elisabete Afonso Lopes. Os ataques terão sido feitos sempre de forma muito rápida e nem deram tempo às vítimas para reagir. “Pouco depois de lá chegarem, os atacantes fugiram nos mesmos dois carros.” Apesar de serem agredidas com capacetes, nenhuma das pessoas que foi alvo de violência teve necessidade de ser hospitalizada.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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