Sociedade

Volume de água baixou em todas as barragens portuguesas em setembro

Barragem de Santa Clara. 15 de agosto de 2023
Barragem de Santa Clara. 15 de agosto de 2023
José Fernandes

A quantidade de água armazenada nas bacias hidrográficas desceu no mês passado comparativamente com o anterior, destacando-se as do Barlavento, Arade, Mira, Sado e Ave com menor disponibilidade hídrica

A quantidade de água armazenada desceu em setembro em todas as bacias hidrográficas comparativamente ao último dia do mês anterior, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).

Os armazenamentos em setembro por bacia hidrográfica eram, no entanto, superiores à média, com exceção nas bacias do Sado, Mira, Guadiana, Arade e Barlavento. A bacia do Barlavento continua a ser a que tem a menor quantidade de água, apenas 7,7%, quando a média é de 54%.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 10 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 19 inferiores a 40%.

Segundo os dados do SNIRH disponíveis de momento, com menor disponibilidade de água estavam no final de setembro as bacias do Barlavento (7,7%), Arade (26,7%), Mira (31,2%), Sado (36,2%), Ave (51,8%) e Oste (53,5%).

A bacia do Douro era a que apresentava maior volume de água, com 77,2% da sua capacidade, seguida da do Cávado (77,1%), do Lima (75,1%), Tejo (68,2%), Guadiana (66,2%) e Mondego (63,6%).

Os armazenamentos de setembro de 2023 por bacia hidrográfica apresentaram-se em geral superiores às médias de armazenamento de setembro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Sado, Guadiana, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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