Vício do jogo: linha de ajuda da Santa Casa conduz 50% dos contactos para apoio psicológico
Raspadinha motiva apenas 12% dos pedidos de ajuda à Santa Casa. Estudo revela que vício patológico afeta 30 mil pessoas
Raspadinha motiva apenas 12% dos pedidos de ajuda à Santa Casa. Estudo revela que vício patológico afeta 30 mil pessoas
Jornalista
Todos os dias úteis, entre as 14h e as 18h, a Linha de Apoio ao Jogo Responsável, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), atende quem tem problemas relacionados com o jogo e também familiares e amigos dos apostadores. Em 2022 recebeu 274 contactos e quase 50% (135) dos casos revelaram necessidade de apoio psicológico, sendo reencaminhados para equipas de tratamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na zona de residência ou referenciados para acompanhamento continuado da própria linha.
O número de chamadas anuais tem descido — diminuiu 25% de 2021 para 2022 —, mas, nos últimos cinco anos, só em 2019 a gravidade das adições relatadas obrigou a mais encaminhamentos para apoio especializado. “São apostadores de diversos tipos de jogos a dinheiro, sejam físicos ou online, sejam dos Jogos Santa Casa ou de outros operadores, não existindo até ao momento uma predominância vincada de qualquer tipo”, explica a SCML.
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