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Vício da raspadinha afeta cem mil adultos, 30 mil de forma patológica: são os mais pobres, velhos e com pior saúde mental os que mais jogam

Vício da raspadinha afeta cem mil adultos, 30 mil de forma patológica: são os mais pobres, velhos e com pior saúde mental os que mais jogam
Cristiano Salgado

Estudo promovido pelo Conselho Económico e Social (CES) em parceria com a Universidade do Minho traça a dimensão do vício e o perfil do jogador da lotaria instantânea. São os mais pobres, mais velhos e com pior saúde mental que mais contribuem para os 4,1 milhões de euros gastos diariamente em raspadinhas em Portugal. Investigadores pedem novas regras que travem a adição

Vício da raspadinha afeta cem mil adultos, 30 mil de forma patológica: são os mais pobres, velhos e com pior saúde mental os que mais jogam

Raquel Moleiro

Jornalista

Já existiam indicadores de qual é o perfil do comprador da raspadinha, aquele que torna este jogo no mais rentável da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) - €1,5 mil milhões de lucro bruto por ano, €4,1 milhões por dia – e faz de Portugal o país com maior gasto per capita em lotaria instantânea, dez vezes mais do que os espanhóis, mais do dobro da média europeia. No dia a dia de cafés e tabacarias ou nas consultas de psiquiatria onde chegam os casos mais agudos de dependência, percebe-se a olho nu que os cartões de raspar atraem uma classe mais envelhecida, menos esclarecida, pouco abonada.

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