Sociedade

Patrocínios desportivos da Santa Casa mantêm-se em 2023

Patrocínios desportivos da Santa Casa mantêm-se em 2023
D.R.

Reunião entre o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, e a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, decorreu durante a tarde desta quarta-feira. Patrocínios continuam em 2023 e, no próximo ano, serão partilhados com o Governo

Patrocínios desportivos da Santa Casa mantêm-se em 2023

Isabel Vicente

Jornalista

A revisão do plano de patrocínios da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) veio aquecer os ânimos e trouxe receios por parte de algumas federações desportivas de que estes apoios fossem cortados. Esta quarta-feira em comunicado, o Governo esclarece que os patrocínios com entidades desportivas estão assegurados e serão mantidos até ao final deste ano pela SCML.

É ainda esclarecido que nenhum destes apoios financeiros “está relacionados com os programas Olímpico e Paralímpico”. Estas são duas das três mensagens que saíram da reunião pedida pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia à provedora Ana Jorge e que se realizou esta quarta-feira à tarde.

No comunicado divulgado depois do encontro pode ler-se que “em 2024 os patrocínios continuarão igualmente em vigor, sendo nesse ano, assegurados tanto pela Santa Casa como pelo Governo”. Recorde-se que há uma semana foram divulgadas cartas enviadas pela Santa Casa a várias entidades desportivas, nas quais era dito que a política de apoio iria ser reavaliada.

A mesma mensagem foi justificada pela Santa Casa devido a “constrangimentos financeiros”, agravados pela diminuição das receitas dos Jogos Sociais e pelo aumento dos pedidos de apoios sociais, estando por isso, “a proceder a uma reavaliação profunda de toda a sua política de parcerias financeiras e patrocínios a entidades externas, por modo a criar mecanismos mais eficientes e sustentáveis”.

A situação não mudou mas não coloca em causa os Jogos Olímpicos e Paralímpicos agendados para 2024, como era temido pelos respetivos comités, asseguram tanto o Governo como a SCML.

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