Cortes em apoios a entidades do desporto patrocinadas pela Santa Casa levam PSD a pedir esclarecimentos e secretário de Estado do Desporto a pedir reunião à provedora. Investimento ruinoso na internacionalização dos jogos está a ser auditado e haverá novidades em breve, assegura fonte da Santa Casa
A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) que sucedeu em maio a Edmundo Martinho, afastado antes do final do mandato que acabaria em novembro, vai avançar com cortes nos apoios a federações desportivas delineados pelo seu antecessor.
O alerta soou mais alto esta semana depois de a Santa Casa ter enviado cartas a algumas dessas instituições falando de reavaliações e cortes nos apoios, noticiou a agência Lusa. Ao Expresso, fonte oficial da SCML afirma que “numa altura de grandes desafios económico-sociais, pretende-se criar um modelo de parceria mais equilibrado e criterioso no apoio financeiro dado pelos Jogos Santa Casa ao desporto nacional, nomeadamente, através das federações nacionais, do Comité Olímpico de Portugal (COP) e Comité Paralímpico de Portugal (CPP), parceiros inestimáveis no desenvolvimento da missão da SMCL”. E que “o processo de revisão do modelo de parceria e apoio financeiro entre os Jogos Santa Casa às federações desportivas nacionais, ao Comité Olímpico de Portugal e ao Comité Paralímpico de Portugal não coloca em causa o projeto olímpico para 2024”.
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