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Lei da Restauração da Natureza sobrevive “amputada” no Parlamento Europeu

Lei da Restauração da Natureza sobrevive “amputada” no Parlamento Europeu

Polarização entre esquerda e direita determinou aprovação da proposta de lei do Parlamento Europeu com múltiplos cortes e adiamentos. PSD e CDS rejeitaram a lei e esquerda portuguesa votou a favor. Versão final deverá ser articulada entre o Parlamento, a Comissão e o Conselho Europeu. Ambientalistas lembram que “sem uma natureza mais resiliente não há economia”

Lei da Restauração da Natureza sobrevive “amputada” no Parlamento Europeu

Carla Tomás

Jornalista

Apesar da polarização política europeia entre os blocos da direita e da esquerda, o Parlamento Europeu (PE) aprovou esta quarta-feira a Lei do Restauro da Natureza, por 324 votos a favor, 312 contra e 12 abstenções.

Passou amputada e com prazos longínquos para algumas metas, face ao cenário de urgência das crises climática e da biodiversidade, mas passou”, aplaude Gonçalo Carvalho, coordenador executivo da SCIAENA, organização não governamental que se dedica às questões de conservação e observação do oceano. “Portugal tem projetos de conservação e restauro na área marinha que estão a funcionar bem e agora vai ter ferramentas para continuar esse caminho, podendo ser ainda mais ambicioso quando fizer a transposição a nível nacional”, acrescenta o biólogo.

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