O ano letivo de 2022--2023 entrará para a história pela sucessão de protestos dos professores que se arrastam praticamente desde o início do ano letivo e que, confirma-se agora, irão mesmo até ao final. A plataforma que junta nove organizações — incluindo as duas maiores estruturas sindicais — e o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P.) convocaram para este mês greves aos exames nacionais e às avaliações finais. O desfecho deste longo braço de ferro ainda está por escrever. É impossível antecipar, para já, a perturbação que estes protestos terão em possíveis atrasos na atribuição de notas, realização das provas de aferição e nos próprios exames nacionais do 9º ano e do secundário.
O Ministério da Educação já anunciou que vai pedir que sejam decretados serviços mínimos para garantir que as notas são atribuídas e que as provas são feitas pelos mais de 145 mil inscritos no secundário e quase 100 mil no 9º ano. “É preciso garantir a estabilidade e previsibilidade num momento particularmente sensível para alunos e famílias”, com impacto no acesso ao ensino superior e nas escolhas que os alunos têm de fazer na transição para o 10º ano, justificou o ministro, esta quinta-feira, frisando que têm sido tomadas várias medidas de “valorização da carreira docente”, que se traduzem num acréscimo de “€300 milhões” de investimento.
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