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Há bebés vacinados fora de tempo: Governo ainda não comprou vacinas para 2023, médicos e enfermeiros alertam para ruturas de stock

Há bebés vacinados fora de tempo: Governo ainda não comprou vacinas para 2023, médicos e enfermeiros alertam para ruturas de stock

A seis meses do fim do ano, continua por abrir o concurso para fornecer o Programa Nacional de Vacinação. Enfermeiros sinalizam faltas de doses contra difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite e haemophilus b

A administração vacinal gratuita à população, sobretudo aos recém-nascidos e crianças, está a ser feita a ‘conta-gotas’. As vacinas para assegurar o Programa Nacional de Vacinação (PNV) durante este ano ainda não foram compradas e os centros de saúde estão a utilizar doses que sobraram do abastecimento anterior. Por todo o país sucedem-se os relatos de falhas na imunização.

Desde o início do ano, os enfermeiros nos cuidados primários têm sinalizado sucessivas ruturas de vacinas. “Continuam a existir muitas falhas, por exemplo, nas vacinas contra o tétano e nas vacinas tetravalente e pentavalente, contra a difteria, tosse convulsa, poliomielite e haemophilus b. Os centros de saúde não têm as doses de que precisam”, garante a direção da Ordem dos Enfermeiros. “A situação está longe de estar regularizada. Um caso concreto: Braga tem uma entrega prevista para o final desta semana, mas não sabe que vacinas vai receber nem em que quantidades”, reforça a entidade.

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