Centro Ismaelita: Abdul saiu de casa com a faca escondida entre livros e cadernos com a intenção de matar quem matou

O duplo homicídio foi premeditado. O afegão tinha uma fixação pela vítima mais nova
O duplo homicídio foi premeditado. O afegão tinha uma fixação pela vítima mais nova
Quando saiu do apartamento em Odivelas, na terça-feira de manhã, Abdul Bashir deixou os três filhos na escola, cada um num local diferente, como era hábito. Às costas levava a mochila que usava para ir às aulas de português no Centro Ismaelita, em Lisboa, que frequentava há vários meses, depois de chegar a Portugal proveniente de um campo de refugiados na Grécia. Na mala tinha os livros e os cadernos, mas também lá escondera uma faca de grandes dimensões. Abdul tinha uma ideia na cabeça.
O Expresso sabe que o afegão de 28 anos acordou naquele dia querendo infligir graves danos físicos às duas pessoas que considerava responsáveis por continuar desempregado: Farana Sadrudin, de 49 anos, e Mariana Jadaugy, de 24 anos, duas funcionárias da Fundação Focus (afiliada da Rede Aga Khan) que geriam a integração dos refugiados.
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