Sociedade

Diocese do Algarve tinha dois casos suspeitos: um foi arquivado, o outro não consta dos arquivos diocesanos

Diocese do Algarve tinha dois casos suspeitos: um foi arquivado, o outro não consta dos arquivos diocesanos

Bispo do Algarve revela que a Comissão Independente entregou, na passada sexta-feira, uma lista com dois nomes de sacerdotes, alegados abusadores

Diocese do Algarve tinha dois casos suspeitos: um foi arquivado, o outro não consta dos arquivos diocesanos

Hugo Franco

Jornalista

A Diocese do Algarve revela que a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais na Igreja em Portugal entregou ao bispo Manuel Quintas, na passada sexta-feira, uma lista com dois nomes de sacerdotes, alegados abusadores. Mas um foi arquivado e o outro não é daquela diocese, esclarecem os responsáveis da diocese em comunicado.

A Diocese do Algarve teve conhecimento do primeiro caso em outubro de 2021 e que desencadeou “imediatamente a investigação prévia, com informação ao Ministério Público, cujo resultado foi enviado para a Santa Sé, a qual, após a análise do processo, indicou que o mesmo devia ser arquivado”.

Já sobre o segundo nome indicado “não corresponde a nenhum sacerdote incardinado” [quando um padre pede para sair da ordem ou congregação a que pertence e passar para padre diocesano] na Diocese do Algarve, nem se encontra nos arquivos diocesanos alguma referência a seu respeito. “O Bispo do Algarve já informou a Comissão Independente (Grupo de Investigação Histórica) desta ocorrência, ficando a aguardar uma informação adicional sobre este assunto”, refere a diocese.

Esta é a terceira diocese a revelar as suas ações sobre a lista de mais de cem nomes de padres suspeitos da lista da comissão liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht.

Na última quarta-feira, a arquidiocese de Évora indicou que afastou um padre sob suspeita por alegado abuso de menores nos anos 80 e a diocese dos Açores revelou que suspendeu dois sacerdotes que estão a ser investigados por crimes sexuais.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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