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A revolução nos tribunais: Inteligência Artificial vai ser usada para fazer sumários e apagar nomes nos acórdãos

A grande tentação é que se substitua o juiz humano pelo juiz robô, admite Nuno Coelho
A grande tentação é que se substitua o juiz humano pelo juiz robô, admite Nuno Coelho
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Governo apresenta projeto de modernização que prevê a utilização da inteligência artificial nos tribunais portugueses

A revolução nos tribunais: Inteligência Artificial vai ser usada para fazer sumários e apagar nomes nos acórdãos

Rui Gustavo

Jornalista

Há 20 funcionários judiciais que trabalham nos tribunais portugueses que têm como missão quotidiana apagar os nomes que aparecem nos acórdãos dos juízes antes de os publicarem num site específico para divulgar as decisões judiciais. Este trabalho, monótono e repetitivo, mas essencial para a transparência da Justiça, tem o problema acrescido de retirar estes funcionários de onde são mais precisos: das salas de audiência e das secretarias dos tribunais. Mas dentro de três meses, a vida deles (e a nossa, espera-se) vai mudar.

“Esse é um dos projetos em que estamos a trabalhar e vamos desenvolver uma ferramenta de inteligência artificial para fazer essa anonimização que será depois revista por uma pessoa”, revela Pedro Tavares, secretário de Estado da Justiça. “Mas essa é só uma parte do que estamos a preparar”, específica o governante que, de acordo com o currículo publicado no site do Governo, é mestre em Novos Media e Práticas Web pela Universidade Nova de Lisboa.

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