Serão nove, num total de 38, os blocos de partos com contrangimentos no período natalício.
A operação “Nascer em Segurança no SNS”, publicada na manhã desta quinta-feira pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, determinou encerramentos pontuais em alguns blocos de partos para colmatar a falta de profissionais que se iria fazer sentir para preencher as escalas nas urgências de obstetrícia durante o Natal.
Nestes encerramentos não consta nenhum hospital das regiões do Norte e do Algarve. Aí todos estarão a funcionar em pleno.
Esta é a lista dos hospitais que irão encerrar blocos de partos:
Região de Lisboa e Vale do Tejo
Entre as 8H do dia 23 de dezembro e as 8H do dia 26 de dezembro
- Fecham os blocos de partos do Hospital Vila Franca de Xira, do Centro Hospitalar de Setúbal e do Centro Hospitalar do Oeste (Caldas da Rainha)
Entre as 20H do dia 23 de dezembro e as 8H do dia 26 de dezembro
- Fecham os blocos de partos do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Hospital S. Francisco Xavier, e do Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra)
Entre as 8H do dia 24 de dezembro e as 8H do dia 25 de dezembro
- Fecha o bloco de partos do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Abrantes)
Entre as 8H do dia 25 de dezembro e as 8H do dia 26 de dezembro
- Fecha o bloco de partos do Hospital de Santarém
Na região Centro
Entre as 19H do dia 24 de dezembro e as 9H do dia 25 de dezembro
- Fecha bloco de partos do Hospital da Guarda
Na região do Alentejo
Entre as 8H do dia 25 de dezembro e as 8H do dia 26 de dezembro
- Fecha o bloco de partos do Hospital de Beja (Baixo Alentejo)
Modelo é para replicar na passagem de ano e até fim de março
No fim de semana de 30 de dezembro a 2 de janeiro o modelo irá replicar-se, bem como durante os primeiros três meses de 2023.
A deliberação, com data de 19 de dezembro, determina que seja feita uma avaliação mensal a este plano, que no limite poderá estender-se a todo o ano de 2023.
Estas medidas são, para direção executiva do SNS, uma "abordagem temporária" que pode evitar o fecho absoluto de blocos de partos lê-se na deliberação, até que seja possível "inverter o ciclo e captar profissionais" de saúde.
A equipa liderada por Fernando Araújo sublinha que se não forem tomadas medidas, "o mais natural é que se agrave e condicione de forma irreversível" o atendimento às grávidas e recém-nascidos, que já vivem num clima de "ansiedade e receio".
Pode consultar aqui o horário de funcionamento dos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia e dos blocos de partos de todo o país.