Sociedade

Isabel dos Santos. Três anos depois do primeiro arresto, processos-crime continuam em aberto

8 dezembro 2022 23:00

Micael Pereira

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Grande repórter

Luís Garriapa

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Jornalista SIC

Primeiro foi aberto um inquérito-crime em Angola em 2019, depois foram abertos outros em Portugal a partir de 2020

8 dezembro 2022 23:00

Micael Pereira

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Luís Garriapa

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Jornalista SIC

Apesar de ser alvo de vários processos judiciais desde que o Luanda Leaks foi lançado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) a 19 de janeiro de 2020, Isabel dos Santos ainda não foi formalmente acusada de nenhum crime. Quer em Angola quer em Portugal, as investigações que têm estado a ser conduzidas pelos ministérios públicos de ambos os países prosseguem sem que pareça haver ainda um fim à vista.

Em Angola, onde a Procuradoria-Geral da República não respondeu a pedidos de esclarecimento feitos pelo Expresso e pela SIC, Isabel dos Santos começou por ser alvo de uma investigação preliminar em 2018. Na altura, a Direção Nacional de Prevenção e Combate à Corrupção tomou essa iniciativa com base numa denúncia do então CEO da Sonangol que substituiu a filha de José Eduardo dos Santos no cargo, mas nunca chegou a ter oportunidade de a questionar sobre uma série de transferências suspeitas que a petrolífera estatal fizera para o Dubai, porque no dia em que foi notificada para ser ouvida, em julho de 2018, Isabel dos Santos abandonou o país e nunca mais voltou.