Sociedade

Ministro da Saúde pede aos hospitais que se entreajudem nas urgências

Ministro da Saúde pede aos hospitais que se entreajudem nas urgências
LUÍS FORRA/LUSA

Manuel Pizarro reuniu-se esta terça-feira com os administradores e diretores clínicos de todos os hospitais com Urgência da região de Lisboa para pedir agilidade nas medidas previstas no plano de inverno

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, quer que os hospitais com serviços de Urgência da região de Lisboa acelerem a concretização das medidas previstas no plano para reforçar a resposta do Serviço Nacional de Saúde durante o inverno. Desde já, “estreitar a relação entre unidades com mais proximidade geográfica e em que há vantagem em potenciar o funcionamento em rede com mais previsibilidade para os profissionais e para os utentes”, explica a tutela em comunicado.

Reunido com os conselhos de administração e diretores clínicos de todos os hospitais da região com urgências, Manuel Pizarro pediu ainda que “a ARSLVT, o INEM e os hospitais dialoguem sobre as estratégias de coordenação a nível regional que estão a implementar para melhorar a comunicação e a resposta aos cidadãos”. De entre as medidas previstas no Plano Estratégico do Ministério da Saúde: Resposta Sazonal em Saúde – Inverno 2022-2023, “definiu-se como prioridade agilizar as equipas de gestão das vagas de internamento em cada unidade, para uma melhoria global da resposta em contexto de urgência, bem como acelerar o trabalho com o setor social para resposta aos chamados internamentos sociais”.

E em matéria de altas sociais, a tutela sublinha que “para melhor gestão da capacidade de internamento hospitalar neste período de maior utilização dos serviços de saúde, foram já contratualizadas 700 novas vagas no setor social para responder a situações de internamentos prolongados por motivos não clínicos”.

O gabinete ministerial explica ainda que a afluência à Urgência Geral “encontra-se acima do período homólogo de 2021, verificando-se um acréscimo no recurso à Urgência pediátrica”. E, acrescenta, “observam-se duas realidades: por um lado, um recurso elevado em situações não urgentes, por outro lado, situações de maior complexidade clínica relacionadas com patologia crónica e com o envelhecimento da população, que motivam maior pressão sobre o internamento”.

Sobre os cuidados de saúde primários, “está em curso o reforço dos atendimentos em horário alargado e complementar e a operacionalização da ‘via verde ACES’ para que os utentes triados com pulseira verde ou azul possam ser referenciados dos hospitais para os centros de saúde, com data e hora previamente definida (próximas 24 horas), medidas consideradas centrais pelas instituições presentes na reunião”. Tal como “em situações não emergentes contactar em primeiro lugar o SNS24, para o encaminhamento adequado a cada situação”.

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