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Este grupo de mulheres quer pôr as suas vozes no combate às alterações climáticas: “É fundamental para alterar hábitos de consumo”

Susana Viseu, presidente da Business as Nature e líder do movimento Mulheres pelo Clima
Susana Viseu, presidente da Business as Nature e líder do movimento Mulheres pelo Clima
D.R.

Criado há cerca de um mês, o movimento “Mulheres pelo Clima - dos países de língua portuguesa para o mundo” quer mostrar que as mulheres podem “liderar pelo exemplo” no combate às alterações climáticas. A duas semanas da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), Susana Viseu, porta-voz do movimento, falou ao Expresso sobre as expectativas que tem e as ações que tenciona pôr em prática.

Este grupo de mulheres quer pôr as suas vozes no combate às alterações climáticas: “É fundamental para alterar hábitos de consumo”

Carla Tomás

Jornalista

Mulheres de diferentes geografias e sectores dos países de língua portuguesa juntaram-se num movimento que se diz “comprometido com o progresso e bem-estar das comunidades e a sustentabilidade do Planeta” e que realça “a necessidade de um maior equilíbrio entre os direitos humanos e a ação climática”. Para dar voz às mulheres e pôr em prática um plano de ação para 2023-2025 neste sentido, o movimento “Mulheres pelo Clima - dos países de língua portuguesa para o mundo” conta já com a parceria do Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Casa Comum da Humanidade. Em janeiro esperam apresentar um plano de ação. Sobre este e a razão de ser deste movimento, o Expresso conversou com Susana Viseu, geóloga de formação, que presidente à associação “Business as Nature” e é consultora do Presidente da República para as questões ambientais.

Porque é importante criar um movimento como este de “Mulheres pelo Clima”?
O nosso objetivo é trabalhar com todos, mas envolver em especial as mulheres e as meninas que, de acordo com as Nações Unidas, são alguns dos grupos mais expostos aos efeitos das alterações climáticas. As mulheres representam 50% da sociedade e têm um papel importantíssimo nas decisões de compra a nível global, apesar de terem menos representatividade política e acesso a posições de liderança. As mulheres são as educadoras e cuidadoras nas famílias e estão na linha da frente na gestão dos recursos naturais. O seu envolvimento é fundamental se queremos alterar hábitos de consumo e estilos de vida num processo de transição justa.

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