Desde abril que a Frontex, a agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira, está sem diretor executivo. Fabrice Leggeri, que detinha o cargo desde 2015, demitiu-se na sequência de uma investigação do organismo anti-fraude da União Europeia (OLAF), espoletada por várias denúncias de que a guarda europeia de fronteiras estava a ser cúmplice com as autoridades gregas em ‘pushbacks’ ilegais no mar Egeu, forçando o regresso de requerentes de asilo e migrantes para a Turquia. Nos meses que antecederam a saída do francês, multiplicaram-se notícias de abusos graves e deficiências dos mecanismos de supervisão da agência e o relatório final do inquérito confirmou a sua veracidade, revelando que a Frontex estava ciente das violações dos direitos humanos e evitou deliberadamente denunciá-las.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: RMoleiro@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes